Agricultura e pecuária impulsionam economia goiana

O Estado de Goiás tem o 3º maior rebanho bovino do País (21,7 milhões de animais). Entre os anos de 2011 e 2012, foi registrado incremento de 9,8% no abate de gado bovino em Goiás (quase 3 milhões de animais abatidos em 2012). Goiás tem o 5º maior rebanho suíno do País, com 2 milhões de animais. O Estado ainda ocupa a 6ª posição em produção de aves no País, com 61,2 milhões de animais.

Para o subsecretário de Agricultura, José Manoel Caixeta, o Governo do Estado colocou em prática ações diretas e indiretas que garantem o crescimento e a manutenção da pecuária e da agricultura. “Os investimentos diretos são ligados, por exemplo, ao FCO, ou seja, a liberação de linhas de crédito que permitem ao agricultor goiano adquirir financiamento com taxas de juros que possibilitam o crescimento do setor agropecuário, que vem mantendo a economia goiana”, explica.

Sanidade
Na Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o governo investiu em equipamentos de fiscalização e monitoramento, na contratação de servidores (700 fiscais agropecuários) e em defesa animal, sanitária e vegetal. Como resultado a exportação de carne subiu 8% desde 2011. “A Agrodefesa tem controle visual de todas as propriedades. Esta ação é importante para o controle de doenças e pragas que podem atingir a produção de grãos e os animais. Como resultado nós temos o crescimento da produção de soja e de trigo. Esses investimentos refletem, no médio e longo prazos, em ganho para o produtor rural”, enfatiza Manoel Caixeta.


A qualidade da produção goiana resulta em credibilidade nos mercados interno e externo. A carne bovina, por exemplo, sofreu nos últimos anos um incremento de 8% nas exportações. “Esse crescimento é significativo porque nós temos um abate anual de 3 milhões de animais e, se jogarmos 8% disso, são 240 mil animais a mais destinados à exportação com valor agregado”, salienta José Manoel. O incremento da exportação de carne bovina tem contribuído para o crescimento da balança comercial goiana. “Há uma previsão de que o superávit das exportações brasileiras este ano seja de US$ 2 bilhões. Goiás vai contribuir com US$ 2 bilhões de superávit. Portanto, podemos atribuir o superávit das exportações do Brasil aos US$ 2 bilhões que nós vamos ter aqui”, disse o governador Marconi Perillo.

Incentivos
A maior parte dos grãos produzidos em Goiás é isenta de ICMS. No caso da circulação interna do gado bovino para cria,  o produtor fica isento do pagamento de ICMS. Se for para abate, a alíquota de ICMS é de 3%. “Em 2013 o governo concedeu crédito outorgado de 9% para produtores de milho. No caso de venda dentro de Goiás, os produtores são isentos do ICMS”, lembra Caixeta. Os produtores rurais que investem na irrigação da lavoura pagam ICMS reduzido sobre a conta de energia elétrica, 12%.


O Governo do Estado editou neste ano uma lei que permite ao produtor de milho a venda do produto com redução de 9% do ICMS no mercado interestadual. “Isso traz uma vantagem não só financeira ao produtor, mas também ao Estado, a partir do momento que permite ao produtor rural a possibilidade de investir em sua produção”, aponta Caixeta.


Infraestrutura
O Governo do Estado, por meio da Agetop, tem financiado obras que vão garantir a redução de gastos com frete e também mais alternativas de transporte da produção agropecuária goiana (Porto Seco, Aeroporto de Cargas, Balanças Rodoviárias e Rodovida
). “Uma novidade que o Estado vem colocando em prática é a instalação de balanças rodoviárias, o que beneficia todos os cidadãos, uma vez que vai garantir uma manutenção da qualidade das rodovias e também o produtor rural, que nem sempre tem a balança rodoviária em sua propriedade. Com essas balanças, ele vai ter um parâmetro para comercializar o seu produto. Antes de chegar ao armazém, o produtor vai saber o peso da sua carga”, afirma José Manoel Caixeta.

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